domingo, 17 de abril de 2011

A Prevenção da AIDS na Adolescência

Atualmente existe uma necessidade urgente de tornar os adolescentes capazes de se protegerem da AIDS e de outras DSTs, e de garantir-lhes o direito a um desenvolvimento sexual seguro e saudável. As iniciativas devem incluir a educação sexual nas escolas, o trabalho de jovens em entidades religiosas e a integração a atividades esportivas.

É preciso que o adolescente seja envolvido ativamente, para assegurar que as atividades sejam relevantes e úteis. É necessário descobrir o que os jovens pensam e quais são as suas necessidades. Os programas a serem desenvolvidos devem ser baseados nos problemas, crenças e necessidade de informação, identificados pelo próprio paciente.

Os jovens precisam muito mais do que fatos sobre sexo, eles precisam questionar, desenvolver a capacidade de tomar decisões, comunicá-las aos outros, lidar com os conflitos e defender as suas opiniões, mesmo que essas sejam contrárias às opiniões dos outros.

Por fim, o comportamento do adolescente é muito influenciado pela família, amigos, professores e principalmente pela mídia. Estes podem desempenhar um papel fundamental, e devem atuar aumentando a conscientização sobre as práticas que afetam a saúde do adolescente, como o abuso de drogas e de álcool e a prática do sexo inseguro.

Copyright © 2003 Bibliomed, Inc. 01 de Dezembro de 2003

quinta-feira, 15 de julho de 2010

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA



A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência. Geralmente traz sérias conseqüências para a vida dos jovens envolvidos, de seus filhos que nascerão e de suas famílias.
Esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos adolescentes saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer, fugindo da própria realidade.
No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhos de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas com menos de 15 anos grávidas.


A gravidez precoce pode estar relacionada com diferentes fatores, desde estrutura familiar, formação psicológica e baixa autoestima. Por esse motivo, o apoio da família é muito importante.

A família é a base que poderá proporcionar compreensão, diálogo, segurança, afeto e auxílio para que tanto os jovens envolvidos quanto a criança que foi gerada se desenvolvam saudavelmente.

Com o apoio da família o aborto e dificuldades de amamentação têm seus riscos diminuídos, isso porque alterações na gestação envolvem diferentes mudanças no organismo da jovem grávida e sintomas como depressão e humor podem piorar ou melhorar.

Muitos dos jovens, ainda não fizeram planos para o futuro, além disso, a falta de orientação sexual e de informações pertinentes, a mídia que passa aos jovens a intenção de sensualidade, libido, beleza e liberdade sexual, faz que essa seja a fase comum de fazer tudo por impulso, sem pensar nas consequências, o que aumenta ainda mais a incidência de gestação juvenil eleva o numero da transmissão de DSTs.

Levando em consideração todos os fatores que envolvem a gestação precoce, é muito importante que a adolescente faça o pré-natal para que possa compreender melhor o que está acontecendo com seu corpo e o desenvolvimento de seu bebê. Assim como também prevenir doenças e poder conversar abertamente com um profissional, tirando as dúvidas que tanto transtornam e angustiam essas jovens.

ADOLESCÊNCIA





A adolescência é uma fase bastante conturbada na maioria das vezes, em razão das descobertas, das ideias opostas às dos pais e irmãos, formação da identidade, fase na qual as conversas envolvem namoro, brincadeiras e tabus.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Manual do Adolescente

"As meninas menstruam todo mês, e entre uma menstruação e outra, os ovários soltam um óvulo. Quando isto ocorre, chamamos de ovulação, e a menina encontra-se em seu período fértil, na fase em que ela pode engravidar. Pois se o óvulo encontrar um espermatozóide ele vai ser fecundado e formar um embrião, iniciando-se assim uma gravidez. Portanto, para que uma menina esteja grávida, primeiro ela tem que estar em seu período fértil. É necessário que exista o óvulo. Segundo, para formar o embrião é necessário à presença do espermatozóide. Sendo assim, os espermatozóides passarão ter contato com o óvulo da menina quando o menino ejacular dentro ou perto da vagina.
Uma vez formado o embrião, ele vai crescer no útero. Quando se está grávida não se menstrua, porque agora, o útero está com o neném dentro dele e, se sangrar, ele vai perder o embrião. Assim, o primeiro sinal de uma gravidez é a falta da menstruação, porque agora, o útero está ocupado em alimentar e proteger o embrião que se encontra dentro dele."

terça-feira, 13 de julho de 2010

Educação Sexual é uma questão de saúde?


Não é uma questão só de saúde. É uma questão mais ampla, que envolve diversos setores da sociedade. Mas o setor da saúde tem sido um dos mais envolvidos quando se abordam as questões de sexo, pois é impossível desvincular da prática sexual os aspectos da reprodução, do planejamento familiar, etc.
Também é na área da saúde que estão os profissionais (médicos, psicólogos e assistentes sociais que frequentemente são procurados para esclarecimentos e orientações, quando as pessoas sentem dificuldades com relação à vida sexual. Temos ainda que considerar que a saúde significa um estado de completo bem-estar, uma pessoa que entenda ter uma sexualidade inadequada ou insatisfatória não pode se sentir de todo saudável.
Dr. José Aristodemo Pinotti - Saúde da mulher - SP. 2004

sábado, 10 de julho de 2010

ORIENTAÇÃO SEXUAL NO BRASIL

1974 - É aprovada pelo Conselho Federal de Educação a implantação da Orientação Sexual nas chamadas escolas de Segundo Grau.

1976 - O governo deixa de se responsabilizar pela Orientação Sexual, passando então a ser atribuição da família.

Década de 80 - Com o fim da ditadura e com a abertura política, volta a crescer o debate sobre a necessidade da Orientação Sexual nas escolas. O interesse é guiado, principalmente pela preocupação com a gravidez na adolescência e pelo surgimento da AIDS.

1998 - O Ministério da Educação e Desporto inclui a Orientação Sexual nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), não obrigatória, mas recomendada para ações dentro da escola.

Fonte: Sexualidade - prazer em conhecer
Revista atividades & experiências - jun/2006